sábado, 23 de março de 2013

Mudamos!



Agora estamos em outro local, com muito mais espaço e muito mais conexão com você, leitor.
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quarta-feira, 20 de março de 2013

República Dominicana vence o WBC!

Dominicanos levantam o belíssimo troféu do WBC
E acabou! Depois de tanto tempo chegou ao fim. Um grande torneio, com uma final digna entre duas grandes seleções. Sentiremos falta, mas, para nossa sorte, a MLB está perto de retornar!

A partida final do World Baseball Classic 2013 reservava um título inédito. Independente de quem vencesse ao final de 9 entradas, a bela taça iria para um país que nunca a recebeu. E foi para a República Dominicana. Com toda justiça. Os dominicanos, como dizem por aqui, entraram "com gosto de gás" para a partida. Já na primeira entrada, anotaram duas corridas. Um 2-0 que ficaria no placar por um bom tempo.

Porto Rico não conseguiu fazer nada que preocupasse a República Dominicana. Deixou muita gente em base, foi impaciente no bastão, perdeu chances ótimas de reduzir o placar ou até empatar o jogo. Mas não conseguiu. Não por não ser uma boa seleção. Simplesmente a República Dominicana entrou já com o espírito de campeã.

Mas não foi uma partida que determinou o título. Durante todo o mês, a República Dominicana dominou os adversários. Não perdeu uma partida sequer, o ataque foi preciso e matador nas horas que precisou. A rotação fez o trabalho correto e o bullpen fez algo magnífico. Fernando Rodney e companhia simplesmente destruíram os adversários. Era o rebatedor da outra seleção ver o bullpen ser acionado, que a perna começava a tremer.

Tejada se deita no ar para fazer a defesa
Um título mais que justo. E um título valorizado pelo grande adversário que foi Porto Rico. Um troféu que pode ser colocado numa redoma de vidro ao lado de uma foto da defesa de Miguel Tejada na 7ª entrada, fazendo uma acrobacia inacreditável para alguém que já beira os 40 anos. Porque o que essa foto representa, é tudo que a República Dominicana teve no torneio: vontade de vencer.

E que venha a temporada MLB!

terça-feira, 19 de março de 2013

E vai acabar!


Desde setembro de 2012 temos World Baseball Classic. No dia 23/09, a Espanha venceu Israel e garantiu sua vaga para a fase de grupos. Um dia depois, o Canadá bateria a Alemanha na briga por uma vaga.

Quase dois meses depois, o Brasil batia o Panamá, no dia 19 de novembro. Nos enche de orgulho, claro, e nos deu a chance de participar do primeiro WBC! Num dia antes, Taipei se classificaria batendo a Nova Zelândia.

Classificação brasileira foi histórica
De novembro, pulamos para março! Mês de muitas alegrias para o baseball. O Spring Training começaria, mas também o WBC voltaria à ativa. Primeiro no oriente, com jogos em Fukuoka e Taichung. Japão, Cuba, Holanda e Taipei se classificaram para um quadrangular que levaria às semifinais.

Enquanto eles batalhavam em Tóquio, começava a segunda perna do WBC. Em Porto Rico e no Arizona, oito seleções lutavam por 4 vagas. Itália surpreendeu a todos e, num grupo com México, Canadá e Estados Unidos, avançou para a próxima fase com os americanos. Num grupo que podemos chamar “da morte”, Venezuela sofreu e perdeu a vaga para República Dominicana e Porto Rico.

Lá no Oriente, Holanda surpeendia a todos e eliminava Cuba das semi-finais. Japão passou junto com eles. As seleções pegaram um longo voo e foram para San Francisco, esperar os adversários.

Enquanto japoneses e holandeses viajavam e assistiam aos jogos de camarote, República Dominicana e Porto Rico tiravam os adversários da frente em Miami. Os donos da casa sofereram nas mãos de dominicanos e depois, num duelo “vença ou vá pra casa”, não conseguiram bater os portorriquenhos.

Japoneses agradecem o apoio da torcida
Finalmente, teríamos o “Final 4” do WBC. Seis meses depois dos “Qualifiers”, descobrimos que o campeão seria um dos quatro: Japão (defendendo seus dois  títulos), Holanda, República Dominicana e Porto Rico.

Porto Rico conseguiu bater uns japoneses sem paciência no bastão. Sob a batuta de Yadier Molina e as rebatidas de Mike Aviles, Carlos Beltran e Angels Pagan, os portorriquenhos garantiram a primeira vaga na final.

Coube à República Dominicana bater a Holanda para garantir a final caribenha do torneio. E foi de virada que os dominicanos conseguiram um 4-1, com grande jogo de Jose Reyes. Agora Reyes, Canó, Cruz, Erncanacion e tantos outros do elenco estrelado chegam à final sem perder uma partida sequer.

Mas se perderem a última...

sexta-feira, 15 de março de 2013

Só Sobraram Quatro!



Finalmente estamos chegando à última fase do World Baseball Classic 2013. Quatro seleções vão lutar pelo título, que será decidido na próxima terça-feira. São elas: Japão, Holanda, República Dominicana e Porto Rico.

O Japão começou no mesmo grupo de Brasil, Cuba e China. Venceu duas e perdeu apenas uma, para Cuba. As duas seleções passaram da primeira fase se juntaram à Holanda e Taipei para o segundo round.

Holanda e Taipei estavam no grupo de Coréia do Sul e Austrália. Na segunda fase, a Holanda bateu Cuba logo de cara, 6-2, e o Japão venceu Taipei por 4-3. As duase seleções se enfrentaram e o Japão fez 16-4 nos europeus, garantindo um lugar nas semi-finais. Para tentar conseguir a vaga, a Holanda enfrentaria Cuba, que havia passado por Taipei (14-0) no jogo eliminatório. A Holanda venceu num nervoso 7-6 e também garantiu a sua vaga em San Francisco.

Do outro lado da chave, tivemos Estados Unidos passando junto com a Itália para a segunda fase, num grupo que também tinha Canadá e México. No Grupo C, três grandes seleções lutaram por duas vagas: entre República Dominicana, Porto Rico e Venezuela, somente as duas primeiras conseguiram se classificar para a segunda fase.

Segunda fase que começou com vitórias de República Dominicana e Estados Unidos. A primeira venceu a Itália por 5-4, numa virada de tirar o fôlego. Os Estados Unidos passaram o carro em Porto Rico: 7-1. Mas o placar engana, até a 8ª entrada, o jogo poderia ir para qualquer lado. Dessa forma, Itália e Porto Rico se enfrentariam para tentar a sorte contra o perdedor de República Dominicana e Estados Unidos.

Os Estados Unidos perderam a segunda partida. A República Dominicana jogou com uma vontade incrível. Craig Kimbrel, fechado americano, falou que o clima do jogo era de playoff da MLB. Os dominicanos tinham uma torcida imensa à favor e levaram a partida por 3-1, garantindo um lugarzinho lá em San Francisco.

Sobrou aos americanos o jogos de vida ou morte contra os portorriquenhos. Naturalmente Porto Rico sonhava com uma revanche, pelo 7-1 na primeira partida e foi o que aconteceu. A seleção de Carlos Beltran e Yadier Molina saiu na frente e conseguiu segurar o placar de 4-3 para avançar à fase final. 

Agora teremos Porto Rico x República Dominicana no sábado, para decidir quem leva o grupo. O perdedor, enfrentará o Japão no domingo, às 22h de Brasília. O vencedor, enfrenta a Holanda na segunda-feira, também às 22h. Os dois vencedores destas partidas se encontrarão na grande final, terça-feira, às 21h.


terça-feira, 5 de março de 2013

Sal Grosso no Bronx! Tex está fora do WBC


Em pouco mais de uma semana, os Yankees tiveram Curtis Granderson lesionado, Brian Cashman (General Manager da equipe) fraturando um osso da perna ao saltar de um avião e Mark Teixeira sendo cortado do World Baseball Classic por lesão no punho.

Teixeira estava rebatendo no cage (espécie de gaiola para treinar a swign e rebatida) e acabou lesionando o punho. Assim, foi cortado do elenco dos Estados Unidos que irá jogar o World Baseball Classica a partir da próxima sexta-feira e foi direto para Nova Iorque.

A lesão não deve ser séria, mas Teixeira está fora do WBC
Para sorte dos torcedores dos Yankees, a previsão é que Teixeira fique fora de 8 a 10 dias, inicialmente, já que os exames de imagem deram negativo. Contudo, o Manager da equipe do Bronx, Joe Girardi, declarou que Teixeira fará mais exames na quarta-feira.

Desde o ano passado a equipe nova-iorquina vem sofrendo com lesões. Uma atrás da outra. Joba Chamberlain começou a temporada afastado da equipe, depois de correr risco de morte ao sofrer uma hemorragia enquanto brincava com o filho. Mais para a frente, o lendário closer Mariano Rivera se machucou enquanto corria para buscar uma bola rebatida durante treinamento.

Finalmente, nos playoffs, o time perdeu o capitão Derek Jeter, que operou o tornozelo e espera estar pronto para o Opening Day da temporada. Para completar, Alex Rodriguez, também passou por cirurgia na última offseason e pode até perder toda a temporada de 2013.

Parece que os Yankees estão precisando de uma ajuda divina.

segunda-feira, 4 de março de 2013

O custo “invisível” dos atletas

Todo ano a MLB apresenta um mercado enorme de Free Agents para as franquias na offseason. Sempre há nomes que qualquer torcedor gostaria de ter em seu time. Mas, muitas vezes, vemos que os time declaram que sequer vão iniciar uma conversa, porque não podem gastar tanto dinheiro e tudo mais. Mas você sabe porque as franquias gastam tanto?

Logicamente existe tudo aquilo que já sabemos: custo de manutenção de estádio (se você for o Jeffrey Loria, não precisa de preocupar), logística e os atletas. Ah, os atletas! Uma fatia tão pequena perto do valor da equipe. O que são 5 milhões perto de 200, certo?

Errado.

As franquias americanas têm um grande problema: costumam pagar demais e, muitas vezes, pagam exorbitâncias para quem nem é tão bom assim. Além de pagar muito, os contratos firmados são longos. Por quê? O mercado é agressivo. Se você não paga, seu concorrente paga (se você não for o Kyle Lohse) e sua torcida fica irritada, te acha incomptente e tudo mais.

Ken Griffin Jr. vive sua aposentadoria tranquilamente às custas do Cincinnati

Então, o que você faz para se livrar de um atleta que não rende mais com seu contrato durando mais dois ou três anos? Paga para se livrar dele! E paga caro, paga com juros!

Não é atípico uma franquia pagar para se livrar de um jogador. Ou até mesmo fazer um acordo diferente com o atleta, para não pesar tanto seu alto salário a curto prazo. Veja alguns exemplos abaixo.

Bobby Bonilla – Aposentado desde 2001, Bonilla recebe 1,2 milhão por ano do New York Mets e vai continuar com a mesada até 2025. Isso transformou seu contrato de 6 milhões numa dívida quase 5 vezes maior. Tudo isso porque os Mets não o queriam mais. Bonilla também recebe 500 mil por ano do Baltimore, benefício que acabará em 2015. Aposentadoria mais que tranquila.

Todd Helton –O Experiente Primeira Base dos Rockies preferiu garantir o futuro. Iria receber 19,1 milhões em 2011, mas abriu mão de 13 para receber em dez anos, a partir de 2014. Garanto que não vai ser sem juros. Denver não é o maior mercado da MLB e os Rockies preferiram pagar a dinheirama que devem a Helton em suaves prestações.

Ichiro Suzuki – Um dia o japonês mais famoso da MLB vai se aposentar e, quando isso ocorrer, ele terá depósitos na sua conta feito pelo Seattle Mariners até 2032, parte do acordo de extensão de 90 milhões, assinado em 2007.

Serginho Groisman, aliás, Ichiro Suzuki, tem um bom salário garantido quando aposentar

Bronson Arroyo – Em 2010, o arremessador conseguiu um novo contrato com sua equipe, o Cincinnati Reds: 35 milhões para 3 anos. 3 anos? E por que ele vai receber dinheiro dos Reds até 2012?

Ken Griffin Jr. – Mais uma dos Reds. Em 2000, assinaram um contrato de 9 anos e 116 milhões com o Outfielder. Contudo, eles não conseguiriam ter um time competitivo se tivesse que pagar tudo de uma vez para Ken Griffin. O que fizeram? Dividiram a perder de vista e Griffin vai ter um bom salário sem jogar quando tiver seus 50 e tantos anos.

Manny Ramirez– Boston tem muito dinheiro, mas ficar devendo a um jogador por 16 anos é uma coisa lamentável. O time estava tão desesperado para se livrar de Manny Ramirez em 2008 que fez um acordo maravilhoso. Para o jogador. Ramirez vai receber um cheque bonitinho dos Red Sox até 2026, quando terá seus 54 anos.

É engraçado notar o tipo de malabarismo que os clubes fazem para conseguir maior flexibilidade no momento e... bem, gastar mais! Daqui a pouco, algumas equipes vão pagar aos filhos do jogadores. Os atletas que amam isso, já que garantem uma aposentadoria melhor que qualquer previdência social.

domingo, 3 de março de 2013

Estará Big Papi pronto para a estréia?


O Boston Red Sox já jogou 10 partidas no Spring Training de 2013. Até agora, nenhuma com a estrela do time: o Rebatedor Designado David Ortiz.

Ortiz é uma das figuras mais amadas em Boston

Big Papi sofreu com lesões durante todo ano de 2012, perdendo muitos jogos da temporada e ficando fora de boa parte da segunda metade da mesma. Para quem não lembra, Ortiz saiu de um jogo contra os White Sox no dia 16 de julho, diagnosticado com uma lesão “leve”. Perderia pouco tempo.

O dominicano tentou voltar a jogar no dia 24 de Agosto, e novamente sentiu a lesão. Acabou ficando o resto da temporada afastado dos Ballparks.O problema era no tendão de aquiles e precisaria mais tempo de recuperação.

Neste domingo, Ortiz deveria ter realizado um treinado correndo as bases. Mas sentiu dores no tendão e não participou da atividade. Tentará novamente nesta segunda.

John Farrell, Manager dos Red Sox, diz que quer que Ortiz realize esse treino por dois dias seguidos, sem qualquer efeito colateral, antes de colocá-lo num jogo de Spring Training.

David Ortiz tem 37 anos e vai para sua 11ª temporada com o Boston Red Sox. O atleta renovou seu contrato na última offseason garantindo mais dois anos no Fenway Park por 26 milhões de dólares.