Resumo das Trocas no dia 31

O prazo para trocas entre os times da MLB acabou nesta terça-feira, último dia dejulho. Quem reforçou o time, reforçou, quem tinha que vender, vendeu.  Agora é ver o que vai dar.

O MLBBrasil preparou para você este post com os últimos movimentos, já que, um grande número de transações ocorre, tradicionalmente, no último dia de trocas abertas.

1 – Shane Victorino para o Los Angeles Dodgers

O time de Los Angeles adquiriu o outfielder Shane Victorino junto ao Philadelphia Phillies pelos arremessadores Josh Lindblom e Ethan Martin. Um outro jogador pode ser anunciado futuramente, ou os Phillies receberão dinheiro dos Dodgers.

2 - Edward Mujica para o St. Louis Cardinals

O reliever Edward Mujica foi o reforço adicionado ao bullpen dos Cardinals, que enviaram Zack Cox para o Miami Marlins. Cox é um infielder de 22 anos, draftado pelo time de St. Louis no primeiro round de 2010. Contudo, os Cardinals julgaram que sua evolução não foi interessante e foram atrás de Mujica, com ERA de  4.38 e nenhuma vitória nesta temporada.

3 – Jonathan Broxton no Cincinnati Reds

Reforço incrível para o já fortíssimo bullpen dos Reds. Broxton foi negociado pelos arremessadores Donnie Joseph e J.C. Sulbaran. Agora o Cincinnati têm mais um arremessador para fechar jogos, visto que Broxton anotou 23 saves nesta temporada, com ERA de 2.27.

Burger King Los Angeles comemora a chegada de Broxton

4 – Ryan Dempster e Giovany Soto no Texas Rangers

Ryan Dempster era um dos nomes mais fortes para troca nas últimas semanas. Seu destino acabou sendo o Texas, visto que o time perdeu o bom Colby Lewis para o resto da temporada. Dempster cedeu apenas 7 corridas em suas últimas 45 entradas e pode ser um bom reforço para o time que procura mais uma World Series. Para conseguir os dois jogadores, os Rangers enviaram Jake Brigham, Christian Vilanueva, Kyle Hendricks e um jogador a ser definido no futuro ou dinheiro para os Cubs.

5 – Boston e Arizona

Os Red Sox enviaram Matt Albers e Scott Podsednik para os Diamondbacks e receberam Craig Breslow em troca. Breslow tem um ERA de 2.70 nesta temporada, e é um arremessador que deve jogar a 7ª ou 8ª entrada dos jogos.

6 - Casey McGehee nos Yankees

Bela troca dos Yankees, que buscaram um substituto para Alex Rodriguez na 3ª base, enquanto ele não volta. McGehee também pode jogar na 1ª base, se tornando um jogador bastante útil. O arremessador Chad Qualls foi enviado para o Pittsburgh, em troca do infielder.

Segunda mudança para Pence, que saiu dos Astros em 2011

7 – Gaby Sanchez nos Pirates

Sanchez vai para Pittsburgh para ocupar a posição deixada por McGehee. Os outros envolvidos na troca são bem irrelevantes, por enquanto.

8 – Hunter Pence para o San Francisco Giants

Giants resolveram pagar caro para tentar formar uma linha ofensiva de maior respeito. Os Phillies receberam Nate Schierholtz, Seth Rosin e Tommy Joseph. Este último é tido como um Catcher de grande futuro por muitos GMs da liga. A troca, a príncipio, pode parecer absurda para os Phillies, mas a economia de dinheiro e a quantidade de jovens que eles pegam podem FACILMENTE recompensar o movimento.

9 – Brandon League nos Dodgers

League perdeu grande parte de seu valor no Seattle nos últimos tempos, mas o time acabou fazendo bom negócio ao pegar valores que podem vingar: Leon Landry e Logan Bawcom. Para os Dodgers, uma aposta razoavelmente cara e que pode não vingar.

E estes foram os principais movimentos da terça-feira. Muitos outros ocorreram nos últimos dias, mas estes devem ter maior impacto.

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A História do Houston Astros - Parte 3

Aqui vamos nós ao 3º post sobre a história do Houston Astros. Nunca na minha vida pensei que dedicaria tanto tempo a este time, mas vamos lá, que a coisa tá ficando interessante! Para quem não leu os outros dois, aqui vão os links: Parte 1, Parte 2.

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Como vocês viram, 1986 foi um ano emblemático para o Houston Astros. A partir dali, a história mudaria um pouco. Não digo para melhor, nem para pior. Digo apenas que mudou e vejamos por quais motivos.

Alguns jogadores importantes do time, como o arremessador Nolan Ryan, começaram a procurar novas equipes e deixaram Houston. O time entrou no famoso rebuild, muito comum nas ligas norte-americanas. 

Vários jogadores jovens apareceram com grande futuro no time, e rapidamente os velhinhos que partiram foram esquecidos. Dos novos nomes dos Astros, dois grandes destaques: Jeff Bagwell e Craig Biggio.

Jeff Bagwell permaneceu toda sua carreira, encerrada em 2005, no Houston Astros. Rebateu nada menos que 449 Home Runs e 1.529 corridas impulsionadas. Foi escolhido Novato do Ano da National League em 1991, 4 vezes All-Star, vencedor da Luva de Ouro e MVP da NL em 1994. Teve seu número 5 aposentado pela franquia de Houston.

Bagwell é um dos maiores nomes da história da franquia

O curioso é que o 1ª Base chegou ao Houston através de uma troca em que obtiveram grande vantagem em cima do Boston Red Sox. Alguns analistas consideram como uma das trocas mais vantajosas da história das ligas americanas. Bagwell foi para Houston em troca de Larry Andersen, arremessador experiente. Os Red Sox tentavam chegar aos playoffs naquele ano e Larry Andersen poderia ajudá-los neste objetivo. Ajudou, mas o time foi eliminado na primeira rodada e o arremessador saiu da equipe na offseason. 

Outro nome que também entrou para história foi o do Catcher Craig Biggio, que jogou 20 anos na MLB, todos pelos Astros, foi All-Star 7 vezes, 5 vezes Silver Slugger, 4 vezes Luva de Ouro. Bateu 291 Home Runs na carreira, com 1.175 corridas impulsionadas, além de ter entrado para o time dos jogadores que conseguiram mais de 3.000 rebatidas válidas, com 3.060 no total. Sua camisa #7 foi aposentada também pela franquia.

Porém, novamente, problemas extra-campo atrapalharam a equipe. O Astrodome vinha passando por épocas difíceis, com poucos torcedores indo aos jogos dos Astros. A atração da cidade havia se tornado o Houston Oilers, além do Houston Rockets de Hakeem Olajuwon e Clyde Drexler.

Os donos queriam vender a equipe e levar a franquia para Washington, mas a National League não aceitou. De qualquer modo, time então foi vendido para Drayton McLane, empresário do ramo alimentício, que prometeu não mudar de cidade.

Depois de todo impasse, o time estava pronto para lutar por sua divisão. Por três anos seguidos (94 a 96), foi o segundo lugar da NL Central, alcançando títulos divisionais em 97, 98 e 99. Em 98, os Astros estabeleceram o recorde de vitórias da franquia: 102 em uma temporada. Ainda assim, o time não conseguiu, em nenhuma das três vezes, passar da primeira fase da pós-temporada. Foi elimiando pelo San Diego Padres em 98 e nos outros dois anos, pelo Atanta Braves. De qualquer forma, na MLB de poucos times nos Playoffs, os Astros tinham formado uma equipe competente e interessante.

O time agora tinha as cores azul e dourado

Vale ressaltar que o novo dono dos Astros mudou a imagem da equipe. O logotipo e os uniformes foram modificados. Claro, ficaram mais sem-graça, mas pareciam um time de verdadeagora.

Mas voltemos para 1996, quando o time quase foi vendido novamente. McLane, seu novo dono, pressionou a cidade para obter um novo estádio. Mesma estratégia utilizada pelo proprietário anterior. Toda essa celeuma aconteceu por causa da reforma feita no Astrodome, no começo da década de 90, que privilegiou totalmente os Oilers (que mais tarde iria se mudar da cidade e virar o Tennessee Titans, mas alguém que tenha uma blog da NFL que fale disso!) e revoltou o pessoal dos Astros.

De qualquer modo, a cidade de Houston decidiu, por meio de votação*, que daria um novo estádio para a franquia dos Astros, e isso salvou o bom time formado naquela década de ir embora do Texas.

Em 2000, nascia o Enron Field, o novo Ballpark de Houston. Mas como essa franquia tem uma má-sorte jamais vista (ok, ainda não são um Chicago Cubs), a empresa que havia comprado os naming rights do estádio faliu logo em seguida, envolvida num escândalo nacionalmente conhecido. O nome mal durou um ano e o novo estádio passou a se chamar Astros Field. Em 2002, finalmente, o nome atual foi dado: Minute Maid Park**.

E aí tinha tudo para dar certo! Os craques da década de 90 ainda estavam no time, que agora se encontrava reforçado: Lance Berkman havia chegado à equipe em 1999 e, em 2003, o experiente Jeff Kent (377 Home Runs, 1.518 RBIs) foi para Houston. Em 2004, os Astros ofereceram um contrato de 3 anos e 31,5 milhões de dólares a Andy Pettitte, então arremessador dos Yankees e 4 vezes campeão da World Series.

Clemens, o Cy Young de 2004

Para completar, Pettitte trouxe com ele ninguém menos que Roger Clemens. Clemens havia anunciado aposentadoria em 2003, mas voltou atrás e assinou com os Astros em 2004. Até ali, o arremessador havia conquistado 6 Cy Young e 2 títulos de World Series. Isso deu a Clemens um contrato que o permitia ficar em casa em viagens do time que ele não estava escalado para jogar. Como todo esse elenco, os Astros eram os favoritos para levar a National League em 2004.

Mas a  temporada de 2004 não começou tão bem. Quando chegaram ao All-Star Break, o time anotava apenas 44 vitórias, somadas a 44 derrotas. O manager foi demitido e, em seu lugar, Phil Garner foi colocado. Garner fez parte do time de 1986 e foi pé-quente em 2004 também. Depois do All-Star, os astros adquiriram Carlos Beltrán do Kansas  City Royals e anotaram um recorde de 46 vitórias e 26 derrotas. Roger Clemens venceu seu 7º Cy Young, mas o time perdeu Andy Pettitte para o resto da temporada, com uma lesão no cotovelo.

A equipe passou pelo Atlanta Braves na final de Divisão, mas, ao encontrar o St. Louis Cardinals na final da National League, sucumbiu em 7 jogos***.

Mas calma! Em 2005 veio o troco! A rotação com Roy Oswalt, Andy Pettitte e Roger Clemens (ERA de 1.87) garantiu uma vaga de Wild Card para os playoffs e o time bateu novamente o Atlanta Braves e, depois, o St. Louis Cardinals, num repeteco completo dos playoffs passados.

Sim! Era a primeira World Series do Houston Astros! Depois de tanto sofrimento, tanta coisa dando errado, tantos acidentes, mudanças de donos, de estádio, finalmente o time texano chega a uma World Series. O adversário estava voando e só perdeu um jogo nos playoffs daquele ano. Varreu o pobre Houston na WS.

Acontece, fazer o quê?

Enfim, depois os Astros voltaram a ter problemas e nunca mais se destacaram. O time foi vendido ano passado, a um empresário texano que já havia tentado comprar o Chicago White Sox e o Texas Rangers.

A torcida do Houston agora espera que Jim Crane, o novo dono da franquia, seja capaz de reeditar os poucos dias de glória em Houston. Em 2012, além de completarem 50 anos de vida, os Astros também fazem a última temporada na National League. A partir de 2013, o time texano será o mais novo integrante da American League ****.

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* Sim, os americanos são bem diferentes de nós. Num caso como este, os contribuintes decidem se vão construir algo ou não. Foi o que aconteceu, recentemente, com o Seattle Supersonics da NBA, que acabou saindo da cidade e fazendo as malas para Oklahoma City.

** Como é uma empresa da Coca-Cola Co., é bem provável que esse nome dure por um tempo. Mas se os Astros conseguirem falir a Coca-Cola, vão render um post bem interessante aqui no blog.

*** St. Louis foi varrido pelo Boston Red Sox na World Series 2004.

**** Atualmente os Astros fazem parte de uma divisão com 6 times, enquanto o normal é 5. A American League West tem apenas 4 franquias e vai abrigar o time a partir de 2013. Então os Astros devem se preparar para enfrentar Texas Rangers e Los Angeles Angels muitas vezes.

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Dia Mundial do Rock (e as músicas dos jogadores)

Hoje, sexta-feira, 13 de julho, é o dia mundial do Rock. Independente do gosto de cada um, não podemos negar a importância do estilo, não só para música, mas para a cultura. Aparentemente distante de um jogo como Baseball, o Rock se faz presente todos os dias nos ballparks. Ué, como?

Todo jogador tem uma "intro/at-bat song". Muitos deles, logicamente, escolheram o bom e velho Rock 'n' Roll. Abaixo, temos algum exemplos para vocês colocarem na playlista de hoje.

Mariano Rivera - Enter Sandman



Carlos Beltrán - Welcome to The Jungle



Roy Halladay - Good Times Bad Times



Jonathan Papelbon - For Whom The Bell Tolls



Chad Billingsley - TNT



Mark Teixeira - I Wanna Rock



Jonathan Broxton - Iron Man

Ganhe um boné do seu time da MLB! #MLBBrasil1000

Pessoal, é o seguinte: O @MLBBrasil alcançou seu primeiro ano de vida (não me perguntem exatamente o dia, que eu não sei. Sei que temos mais de um ano já) e eu estou muito feliz com o número de amigos que conquistamos e continuamos a conquistar. Tudo isso ajuda a divulgação do baseball no Brasil e, quem sabe, daqui a alguns anos, não estaremos no mesmo patamar das outras ligas americanas por aqui.

Acontece que, mesmo com um bom número de seguidores resolvemos procurar mais. Crescer mais, coisa e tal. Atualmente, nosso perfil no Twitter tem 750 followers, mas acho que podemos ir além.

Para isso, nosso novo colaborador, Eduardo Riker, vai nos ajudar em uma missão. O Edu tá viajando para os Estados Unidos agora em agosto e, além de já ter prometido um super-post do jogo que irá acompanhar (LA Angels e Tampa Bay Rays, em Anaheim!) e suas nuances, garantiu que irá trazer um boné para um de nossos seguidores.

Poxa, mas só um boné? É, só um boné mesmo. Estamos fazendo isso para divulgar mais o esporte aqui no país, então, queremos que vocês nos ajudem. Aos chegarmos ao milésimo seguidor, o sorteio vai ser realizado a, para participar, basta retuitar a frase abaixo:

Sigo o @MLBBrasil, que vai sortear um boné oficial do meu time favorito ao atingir mil seguidores: kingo.to/18KJ
— MLB Brasil (@MLBBrasil) July 12, 2012

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Agora as condições:

1 – Se alcançarmos 1.000 seguidores antes do dia 5 de agosto de 2012, o vencedor da promoção terá o direito de dar três opções para seu boné. Por que três? Porque a gente não sabe se vai encontrar com muita facilidade. Então, para não decepcionar o vencedor, vamos deixar uma lista pronta.

2 – Se, porventura, não atingirmos mil seguidores até o dia 5 de agosto, o boné comprado será do TORONTO BLUE JAYS, em homenagem ao nosso @YanAGomes, e o mesmo ficará devidamente guardado até o dia em que atingirmos a meta de seguidores.

3 – Para participar, tem que retuitar a frase completa acima e, CLARO, seguir o perfil @MLBBrasil.

4 – O sorteio será realizado no dia posterior ao alcance dos 1000 seguidores.

5 – Nosso amigo Edu Riker volta do Tio Sam no dia 20 de Agosto. Portanto, o ganhador só poderá, por motivos óbvios, receber seu prêmio após esta data. O MLBBrasil cuidará dos custos de postagem para qualquer lugar do Brasil.

Então é isso! Vamos retuitando, divulgando e torcendo pra alcançarmos os mil seguidores!

Quem joga e quem não joga o All-Star Game 2012

Alguns jogadores convocados para o All-Star Game não poderão participar do jogo hoje.

CC Sabathia está fora pelos Yankees há duas semanas e não vai voltar para o jogo de hoje. Em seu lugar, foi chamado CJ Wilson, do Los Angeles Angels, mas ele não poderá jogar também. No lugar dele, Jake Peavy, dos White Sox, irá para o jogo.

Matt Kemp, apesar de ter participado do Home Run Derby na noite de ontem, não irá fazer parte da equipe da National League. Em seu lugar, o experimente Chipper Jones, do Atlanta Braves, participará de seu último All-Star Game.

O calouro sensação dos Nationals Bryce Harper vai ter a chance de jogar no lugar de Giancarlo Stanton, do Miami Marlins, que ficará de forá até 6 semanas graças a uma artroscopia no joelho esquerdo.

Outros que ficarão fora: Ian Desmond, companheiro de Harper, substituído por Michael Bourn, do Atlanta Braves, e o catcher do St. Louis Cardinals, Yadier Molina, visto que o avô de sua esposa faleceu e os dois viajaram para Porto Rico. Para seu lugar, foi chamado seu companheiro de clube, Matt Holliday.

O All-Star Game ocorre nesta terça-feira, a partir das 21h e você poderá acompanhar o evento pela ESPN.

Home Run Derby 2012

Na noite desta segunda-feira, dia 9 de julho, tivemos um Home Run Derby cheio de surpresas. 

O evento foi aberto com muitos aplausos para Carlos Beltrán, ex-jogador do Kansas City Royals (onde conquistou o prêmio de Novato do Ano em 1999) e atualmente nos Cardinals. Com uma boa performance, Beltran anotou 7 Home Runs no primeiro round.

Beltran foi muito bem recebido pela torcida de Kansas City, que fica perto de St. Louis

Em seguida, Jose Bautista, do Toronto Blue Jays, anotou 11 Home Runs e pulou para a liderança, que não seria tirada no primeiro round. Ainda havia muita coisa pra acontecer, mas ele já tinha pose de campeão.

Mark Trumbo, do Los Angeles Angels, demorou um pouco pra pegar o ritmo, mas conseguiu 7 Home Runs e igualou Carlos Beltran, mantendo chances de passar para o segundo round da disputa.

Carlos Gonzalez, do Colorado Rockies, e Andrew McCutchen, do Pittsburgh Pirates, não foram bem, só anotaram 4 Home Runs cada um e não tiveram qualquer chance de continuar na disputa.

Os classificados para segunda fase seriam decididos após idas de Prince Fielder (Detroit Tigers), Matt Kemp (Los Angeles Dodgers) e Robinson Canó (NY Yankees) ao bastão.

Fielder conseguiu apenas 5 rebatidas e, qualquer resultado maior que esse por parte de Matt Kemp, penúltimo a rebater, o tiraria da disputa. Mas não foi tão simples assim. Matt Kemp só conseguiu rebater quando já tinha 9 elminações e, com apenas um Home Run, não teve qualquer sucesso em tirar Fielder da disputa e se garantir na segunda fase.

  

O sucesso de pai e filho não se repetiu em 2012   

A decisão estava nas mãos de Robinson Canó. O então campeão do Home Run Derby precisava de apenas 6 Home Runs para se classificar direto para segunda fase, ou 5 para ir para o desempate. Parecia fácil, ainda mais com seu pai, Jose Canó, arremessando. O ex-jogador da MLB se mostrou confiante antes do evento começar, e disse que era uma diversão estar ali arremessando para seu filho.

Mas o imprevisto aconteceu. Vaiado de forma intensa por não ter convocado o atleta local, Billy Butler, para compor a equipe da American League, Canó pareceu não achar a concentração necessária para bater os Home Runs e repetir sua bela performance de 2011. Seu pai pareceu também incomodado com a hostilidade dos fãs e não deixou bolas boas para o filho.

A cada swing mal-sucedido do 2ª Base dos Yankees, era como um Home Run de World Series do time da casa. A torcida vibrou com cada uma das 10 rebatidas erradas de Robinson Canó e o rapaz não conseguiu anotar sequer um Home Run.

Desta forma, passaram para segunda rodada Jose Bautista (11), Mark Trumbo e Carlos Beltrán (7) e Prince Fielder (5).

Aí começou o crescimento do 1ª Base do Detroit. Fielder anotou 11 Home Runs no segundo round e somou aos seus 5 do primeiro. Beltran conseguiu apenas 5, totalizando 12. Mark Trumbo anotou 6 Home Runs (alguns bem impressionantes pela distância e altura que a bola tomou, e um que obrigou um segurança a fazer a defesa) e Jose Bautista apenas 2! Os dois últimos estavam empatados com 13 Home Runs cada e Prince Fielder havia saído de lanterinha para líder da competição, com 16.

No desempate, quando cada um tem direito a 5 eliminações, Trumbo se mostrou um pouco precipitado e só conseguiu 1 Home Run. Bautista não teve problemas em anotar dois e garantir a passagem para a final do evento.

Na final, um desempenho impressionante de Prince Fielder. Primeiro a rebater, Fielder conseguiu 8 Home Runs nas 3 primeiras eliminações e terminou a final com 12, igualando o recorde estabelecido por Robinson Cano em 2011.

Bautista, foi para o bastão meio sem acreditar e, realmente, a missão era muito difícil. Conseguiu 7 Home Runs, alguns bem perto do limite, e um batendo no topo do muro, e acabou deixando o título deste ano para Prince Fielder, que havia sido campeão em 2009.

E amanhã tem mais! All-Star Game começa à 21h. De um lado, a American League de Ron Washington, de outro, a National League de LaRussa!

Os Participantes do Home Run Derby 2012

Um rápido perfil dos participantes do Home Run Derby

Robinson Canó

Atual campeão da competição, Robinson Canó é uma das figuras mais conhecidas do Baseball. Seu pai, José Canó, foi arremessador pelos Astros, mas seu filho o supera facilmente com relação a prêmios e conquistas. Com 29 anos, o 2ª Base do New York Yankees está indo para seu quarto All-Star Game, venceu 3 Silver Slugger e ganhou uma Luva de Ouro. Canó também foi campeão com os Yankees na temporada de 2009 e chega o evento com 164 Home Runs rebatidos na carreira.

 José Bautista

O dominicano tem sido um dos grandes rebatedores de Home Runs da MLB nas última três temporadas. Foi o atleta que mais bateu Home Runs nas duas últimas temporadas. Em 2010 foram 54 e no ano passado, 43. Até agora, anotou 27 em 2012. Contudo, no Home Run Derby do ano passado, Bautista não conseguiu mais que 4 bolas pra além do muro e não obteve sucesso. Neste ano, o jogador do Toronto Blue Jays está indo para seu 3ª All-Star Game e continua em busca do seu terceiro Silver Slugger Award.

Prince Fielder 

Logo após Albert Pujols, Prince Fielder era o nome mais badalado da última offseason. O 1ª Base escolheu Detroit como sua nova casa (nova, mas velha – veja aqui) e a cidade agradeceu. São 15 Home Runs até agora, com 63 corridas impulsionadas. Fielder coleciona prêmios: já foi duas vezes Silver Slugger, 4 vezes All-Star e, no ano passado, foi o melhor jogador do All-Star Game. Fielder tem 243 Home Runs na carreira, já venceu o Home Run Derby em 2009 e ainda tem muita lenha pra queimar, do alto de seus 28 anos.

Mark Trumbo

Mark Trumbo rebateu seu primeiro Home Run na carreira há pouco mais de um ano, em abril de 2011. O jovem Outfielder/3ª Base do Los Angeles Angels é o que tem o currículo mais humilde dos participantes, mas está longe de estar descartado da disputa. Trumbo foi segundo colocado na votação de Novato do Ano em 2011, atrás de Jeremy Hellickson, e não se acanhou com a chegada de Albert Pujols para ser o homem forte dos Angels no bastão. Nesta temporada, Mark já anota 22 Home Runs, 57 corridas impulsionadas e 42 corridas, sendo parte fundamental na boa campanha de sua equipe.

Carlos Beltran

Beltran parece ter encontrado o que precisava em St. Louis. Depois de servir de moeda de troca para os Mets, em 2011, e acabar a temporada no San Francisco Giants – recebendo a grande resposabilidade de ressuscitar o ataque da equipe, o experiente Outfielder tem se sentido à vontade substituindo Albert Pujols no St. Louis Cardinals. Beltran, de 35 anos, já rebateu 20 Home Runs neste ano e já anota 322 em sua carreira. Não é um dos favoritos para o evento, mas cuidado no jovem senhor, que já foi 3 vezes Luva de Ouro, 2 vezes Silver Slugger e faz parte do Clube 30-30, dos rebatedores que conseguiram 30 Home Runs e 30 Bases Roubadas em uma temporada. 

Carlos González

O Outfielder do Colorado Rockies está apenas em seu 5º ano na MLB e já está bem próximo de bater seu 100º Home Run. Neste ano já são 17 e 58 corridas impulsionadas. Mas Gonzalez não bate só forte na bola, como também controla bem a zona de strike. Em 2010, o atleta teve a melhor porcentamem no bastão da National League, rebatendo acima de 33%. Neste mesmo ano, o venezuelano foi Luva de Ouro da NL e também Silver Slugger da sua liga, além de ter sido escolhido como Jogador do Ano pelos jogadores. Para completar seu ano incrível de 2010, Gonzalez bateu um ciclo.,

Matt Kemp 

Matt Kemp veio com tudo para a temporada 2012, mas as lesões o atrapalharam bastante. O só havia ficado de fora de 11 partidas entre 2008 e 2011, até sofrer uma lesão na coxa em 2012. O atleta dos Los Angeles Dodgers rebateu em apenas 36 jogos da temporada, tendo uma média de um Home Run a cada 3 jogos. De qualquer modo, Kemp foi o jogador que mais bateu Home Runs em 2011 na National League, com 39, e que mais impulsionou corridas, com 126. Não é muito favorito para o torneio de hoje por sua lesão, mas nunca sabemos o que pode acontecer...

Andrew McCutchen

McCutchen é um rebatedor muito constante, mas nunca foi um grande produtor de Home Runs. Este é seu quarto ano na liga, e seu recorde de rebatidas para longe do Home Plate é de 23, no ano passado. Esta marca deve ser superada na atual temporada, já que o atleta dos Pirates já anotou 18 Home Runs e impulsionou seus colegas 60  vezes para o Home Plate. McCutchen vai para seu segundo All-Star Game nesta terça-feira e, dependendo da campanha de seu time, pode ser um forte candidato a MVP da National League. Particularmente, é minha aposta para o evento de hoje.

Como funciona o Home Run Derby

Sei que muita gente ainda não teve a oportunidade de acompanhar um Home Run Derby, então esse post vai tentar dar as linhas gerais do evento, que ocorre hoje à noite, começando às 21h e com transmissão dos canais ESPN.

O sistema é simples. São 8 participantes e, na primeira fase, os quatro que baterem mais Home Runs vão se classificar para a próxima rodada. Abaixo os participantes deste ano:

José Bautista - Toronto Blue Jays
Robinson Canó - NY Yankees - Atual Campeão
Prince Fielder - Detroit Tigers
Mark Trumbo - Los Angeles Angels
Carlos Beltrán - St. Louis Cardinals
Carlos González - Colocado Rockies
Matt Kemp - Los Angeles Dodgers
Andrew McCutchen - Pittsburgh Pirates

Canó e os pais. Ano passado, Canó Sr. foi quem arremessou para o filho

Cada jogador tem direito a 10 outs, que são os swings não rebatidos como Home Runs. O rebatedor não precisa ir para o swing em todas as bolas, escolhendo as melhores para bater o Home Run.

Se os participantes estiverem empatados ao fim de algum round, eles terão direito a 5 swings de desempate. Se o empate parmanecer, swings extras serão adicionados.

Desde 2007, os dois primeiros rounds não são zerados. Então, o número de Home Runs rebatidos no primeiro round, será adicionado ao número de Home Runs rebatidos no segundo. Os dois primeiros colocados nesta classificação, passarão para o round final, onde os placares são zerados.

O sistema de contagem e de disputa sofreu diversas modificações ao longo do tempo, por isso os recordes atuais são bem maiores que os de anos passados.

O recordista do evento é Bobby Abreu que, em 2005, conseguiu nada menos que 41 Home Runs. O recorde de Home Runs num único round é de Josh Hamilton, em 2008, com 28.

Entre as franquias, Boston tem 132 Home Runs, enquanto os Yankees bateram 99 na história. St. Louis é o terceiro colocado, com 95 rebatidas para depois do muro.

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Darvish e Freese preenchem vagas finais para o All-Star Game

Colocadas em votação para os fãs, as últimas vagas restantes para participar do All-Star Game da MLB foram ocupadas por Yu Darvish e David Freese.

O arremessador novato do Texas Rangers foi o líder "de ponta a ponta" na votação pela internet, batendo Jonathan Broxton (Kansas City Royals, All-Star em 2009 e 2010, pelos Dodgers), Ernesto Frieri (Los Angeles Angels of Anaheim), Jason Hammel (Baltimore Orioles) e Jake Peavy (Chicago White Sox e Cy Young em 2007).  Darvish começou 16 jogos na temporada, tem 10 vitórias e 5 derrotas, com ERA de 3.59 e 9 Home Runs cedidos.

Yu contou com ajuda dos votos orientais

Já David Fresse passou o então líder Bryce Harper no último dia de votações. Quem também concorria com o atual MVP da World Series era Chipper Jones, mas este foi chamado para substituir Matt Kemp, fora do jogo por causa de lesão. Além de Harper e Chipper, Michael Bourn, também do Atlanta, e Aaron Hill, 2ª base do Arizona D'Backs estavam na votação.
Yu irá se juntar a 7 companheiros de time no jogo, enquanto Freese será o 5º integrante do St. Louis Cardinals no evento. Abaixo você confere os times completos:


American League:
Catcher: Mike Napoli, Texas Rangers
1B: Prince Fielder, Detroit Tigers
2B: Robinson Cano, NY Yankees
3B: Adrián Beltré, Texas Rangers
SS: Derek Jeter, NY Yankees
OF: José Bautista, Toronto Blue Jays
OF: Curtis Granderson, NY Yankees
OF: Josh Hamilton, Texas Rangers
DH: David Ortiz, Boston Red Sox

Arremessadores: 
Ryan Cook, Oakland A's
Matt Harrison e Joe Nathan, Texas Rangers
Félix Hernández, Seattle Mariners
Jim Johnson, Baltimore Orioles
Chris Perez, Cleveland Indians
David Price e Fernando Rodney, Tampa Bay Rays
CC Sabathia, NY Yankees (não jogará, por motivo de lesão)
Chris Sale, Chicago White Sox
Justin Verlanders, Detroit Tigers
Jared Weaver e CJ Wilson (chamado para o lugar de CC Sabathia), Los Angeles Angels

Banco:
Catchers: Joe Mauer, Minnesota Twins e Matt Wieters, Baltimore Orioles
1B: Paul Konerko, Chicago White Sox
2B: Ian Kinsler, Texas Rangers
3B: Miguel Cabrera, Detroit Tigers
SS: Asdrúbal Cabrera, Cleveland Indians e Elvis Andrus, Texas Rangers
OF: Adam Jones, Baltimore Orioles, Mike Trout e Mark Trumbo, Los Angeles Angels
DH: Billy Butler, Kansas City Royals e Adam Dunn, Chicago White Sox

Manager: Ron Washington, Texas Rangers

Atração fora do campo: Washington e LaRussa se enfrentam novamente

National League:
Catcher: Buster Posey
1B: Joey Votto, Cincinnati Reds
2B: Dan Uggla, Atlanta Braves
3B: Pablo Sandoval, San Francisco Giants
SS: Rafael Furcal, St. Louis Cardinals
OF: Melky Cabrera, San Francisco Giants
OF: Carlos Beltran, St. Louis Cardinals
OF: Matt Kemp, Los Angeles Dodgers (não jogará por lesão, substituído por Chipper Jones)
DH: Decidido antes do jogo

Tony 'Neymar" Larussa voltará da
aposentadoria para o jogo das estrelas

Arremessadores:
Aroldis Chapman, Cincinnati Reds
Matt Cain, San Francisco Giants
R.A. Dickey, NY Mets
Gio Gonzalez e Stephen Strasburg, Washington Nationals
Cole Hamels e Jonathan Papelbon, Philadelphia Phillies
Joel Hanrahan, Pittsburgh Pirates
Clayton Kershaw, LA Dodgers
Craig Kimbrel, Atlanta Braves
Wade Miley, Arizona D'Backs
Huston Street, San Diego Padres
Lance Lynn, St. Louis Cardinals


Banco:
Catchers: Yadier Molina, St. Louis Cardinals e Carlos Ruiz, Philadelphia Phillies
1B: Bryan LaHair, Chicago Cubs
2B: José Altuve, Houston Astros
3B: David Wright, NY Mets e Chipper Jones, Atlanta Braves
SS: Starlin Castro, Chicago Cubs e Ian Desmond, Washington Nationals
OF: Ryan Braun, Milwaukee Brewers; Jay Bruce, Cincinnati Reds; Carlos Gonzales, Colorado Rockies; Andrew McCutchen, Pittsburgh Pirates e Giancarlo Stanton, Miami Marlins.

Manager: Tony LaRussa

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O All-Star Game será na próxima terça-feira, dia 10 de julho, com transmissão da ESPN. Na segunda-feira, também será transmitido o Home Run Derby.