sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ele de novo! Yan Gomes é o primeiro brasileiro a bater um Home Run na MLB!

Tá, eu sei que é o terceiro post seguido sobre ele aqui, mas precisamos falar deste fato incrível.

Demorou apenas 4 idas ao bastão para o brasileiro Yan Gomes bater seu primeiro Home Run na liga e escrever, definitivamente, seu nome na história do Baseball.

Foi emocionante acompanhar o lance ao vivo. Não demorou muito. Os Blue Jays conseguiram anotar 3 corridas na primeira entrada do jogo contra os Mets, na noite desta sexta-feira, o que garantiu a ida ao bastão do brasileiro já na 2ª entrada, mesmo estando na 8ª posição do lineup.

Foi a primeira bola que mandaram para o Yan no jogo, e apenas sua 4a ida ao bastão na liga. Numa comparação tosca que fiz no Twitter, Pujols demorou 111 idas ao bastão para bater seu primeiro Home Run do ano.

Galera feliz em Toronto
LÓGICO que não estou comparando os dois jogadores. Nunca faria isso, seria imbecilidade. É só uma brincadeira.

Mas temos que ficar felizes com o desempenho do Yan nesse comecinho de sua trajetória na MLB. Até agora, são só 5 idas ao bastão (acabou de sofrer strikeout), então é tudo muito cedo. Mas, para um país que nunca teve um representante na liga, é um começo promissor e muito contagiante. Todo mundo se empolga.

Pode bater palma
Estou extremamente feliz, e a reação no Twitter de várias pessoas foi a mesma. Estamos no Brasil, torcemos para nossos times na MLB, mas agora, também torcemos para o Yan Gomes e seus Blue Jays. Torcemos por uma chance no lineup do time, mesmo quando completo e quando o Adam Lind voltar. Torcemos por um esporte mais divulgado no Brasil, com mais fãs e, claro, mais jogadores.

Vai lá Yan Gomes! Divirta-se na MLB e ajude o esporte a crescer por aqui. Porque seu nome já ficou marcado na história.

Curta o Home Run no vídeo abaixo:



---

Para entender melhor o que está acontecendo com o brasileiro nos últimos dias, você pode ler aqui e aqui.

A estréia de Yan Gomes

Como vocês viram aqui, ontem foi um dia histórico para os fãs de Baseball brasileiros. Yan Gomes fez sua estréia na MLB, pelo Toronto Blue Jays, tornando-se a primeira pessoa nascida em terras brasileiras a jogar na liga mais importante de Baseball do mundo.

Tive a oportunidade de acompanhar as três idas ao bastão do Gomes e o resultado foi bem animador. Na primeira oportunidade, Yan pareceu um pouco nervoso, foi em bolas bem ruins para rebater e acabou sendo eliminado por strikeout.


Nas duas idas seguintes, Yan conseguiu rebatidas simples válidas, e durante as entradas chegou a estar na 3ª e na 2ª base, mas os companheiros não conseguiram o impulsionar para o Home Plate. Depois da sua primeira rebatida, Derek Jeter não devolveu a bola para o umpire, mas mandou para o dugout do Toronto. Uma recordação que certamente terá lugar na sala do brasileiro. Depois das 3 idas ao bastão, Gomes foi substituído pelo interminável Omar Vizquel. No bastão, Gomes também mostrou uma posição muito peculiar para rebater, com as mãos elevadas, meio no estilo Kevin Youkilis.

Youkilis no bastão, inspiração pro brasileiro?

Na defesa, lembro-me apenas de um lance que Gomes poderia ter ido melhor. Uma bola rebatida para o lado esquerdo do infield acabou passando perto da linha de foul ball sem a luva do brasileiro a alcançar. Gomes, a meu ver, poderia ter se jogado em direção da bola, mas deve ter faltado cacoete de 3ª base para ele.

Durante a transmissão, foi muito ressaltada a versatilidade do primeiro brasileiro na MLB, que pode jogar na 1ª base, na 3ª base, claro, em sua posição principal, catcher!

Boa sorte ao Yan na MLB! Estamos todos torcendo por seu sucesso e permanência no roster.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Yan Gomes é chamado para o Toronto Blue Jays!


Um dia de felicidade para os fãs do Baseball no Brasil. Finalmente teremos um representante de nossa nação na MLB, um passo que pode representar o crescimento do esporte no país.

A notícia da subida de Gomes para MLB, veio também com o anúncio que Adam Lind, 1ª Base do time do Canadá, foi mandado para um filiado da franquia na Triple-A em Las Vegas.

Yan Gomes tem um nome que não garante sua raíz brasileira, mas é paulista, tem 24 anos e mora nos Estados Unidos desde o tempo de escola. Yan teve seus primeiros contatos com o baseball por volta dos 6 anos de idade e, 18 anos depois, vai ter a oportunidade de mostrar o resultado de seu trabalho pelo Toronto Blue Jays como catcher.



Gomes jogou em sua High School em Miami e depois foi para a Universidade do Tennessee, onde virou amigo de JP Arencibia, também catcher do time canadense. Yan já enfrentou arremessadores de renome, como David Price, em suas andanças nas ligas menores, e pode estar pronto para nos dar alegrias e, principalmente, ao torcedores dos Blue Jays.

Gomes não esperava chegar na MLB tão cedo, até o fim do ano passado, quando alternou jogos na Double-A e Triple-A e, principalmente, depois de um Spring Training de bom nível no começo de 2012.

Vamos torcer para que o brasileiro entre em campo nesta quinta-feira, mesmo que seja como Pinch Hitter. Certamente, um dia importante para todos nós.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um Senhor Especial #Fenway100


Logo que comecei este blog, fiz uma promessa que iria me atormentar por um tempo (e ainda me atormenta): falar dos patches que os times usariam na temporada 2012. Você pode ver  esse bendito post aqui e ficar sabendo quais são os patches aos quais me refiro.

Quando vocês terminarem de ler o post, vão ver que minha promessa começava com o Fenway Park e acho que foi isso que me atrasou (eu pretendia falar dos 10 patches antes da temporada começar). E olha que a temporada começou 3 vezes.

O patch comemorativo
Eu não tinha uma ideia de como abordar o texto. Falar de 100 anos de um estádio era demais pra mim. E não um estádio qualquer. O Fenway! Foi engraçado, porque entre meus alt-tab, passeando por Twitter, Facebook, Wikipedia e uma página vazia do Word, eu vi umas fotos de uma amiga minha que morou em Boston por uns 6 meses. O que ela tinha acabado de postar? Fotos de uma visita ao Fenway, claro.

Aí que lascou mesmo. Como poderia eu, do alto da minha ignorância baseballística falar de um estádio que é mais que um estádio? Quem vai a Boston, tem o glorioso Ballpark como um dos pontos turísticos, um dos pontos de referência da cidade. Quem vai a Boston e não conhece esse conservado senhor centenário, parece que não foi a Boston. Quem vai a Boston, vai ao Fenway sem nem saber o que é um Home Run (mesmo que tenha assistido ao episódio de Chaves no qual seu Madruga trabalha de sapateiro e bate uns home runs).

Fenway Park bem simpático em 1914 (e esse era o "Green Monster" na época)
Aí então eu percebi uma coisa e me lembrei de alguns amigos meus. Lembrei daquele são-paulino que diz que não fala com você de futebol enquanto você não tiver 3 títulos mundiais. Lembrei do corinthiano que passou 2011 inteiro falando que só iria dirigir a palavra a quem estivesse na frente deles na tabela. Lembrei também do meu amigo botafoguense... mas esse fala com todo mundo mesmo.

Depois desses pensamentos poucos profundos, vi que o torcedor do Boston Red Sox podia dizer: “Não fale comigo enquanto você não tiver metade das histórias que ocorreram no Fenway”. Para o bem ou para o mal. Foi aí que percebi que eu não poderia falar da grandeza do estádio, não poderia falar de histórias que mal conheço. Histórias que li 3 ou 4 linhas, ou ouvi 5 ou 6 palavras sobre. Falar de um estádio tão representativo para uma comunidade, para uma cidade, para um esporte e uma nação. Como fazer isso sem sequer ter feito uma visita ao Fenway?

Foi aí que decidi comprar uma passagem pra Boston!

Mas a ideia não deu certo.

Fiquei no Recife mesmo, perto da Ilha do Retiro. Ilha do Retiro, por sua vez, que está próxima de ser demolida para construção dessas arenas que estão na moda, com shopping, hotel, hospital e até mesmo um gramado para se jogar bola. E quando ela for demolida, vai impossibilitar que alguém fale de seus 100 anos num texto bem mais ou menos como este aqui.

E foi isso que quase aconteceu com o nosso querido Fenway. Não fosse pela ação de vários moradores e, claro, torcedores dos Red Sox, vocês não estariam lendo essa desgraça aqui. Em 99, o então presidente dos Red Sox tinha planos para construir um novo Ballpark. Sim, era basicamente uma réplica do Fenway atual, incluindo até um Green Monster e um campo com as mesmas dimensões. Ele queria modernizar a estrutura, mudar umas paredezinhas, colocar mais metal aqui, mais vidro ali, mudar para perto do New England Patriots. Essas coisas todas, para tudo ter um ar mais moderno e parecer com uma espaçonave que vai voar a qualquer momento (provavelmente na primeira derrota de World Series).

Mas não aconteceu. Movimentos se formaram na cidade, no estilo Save the Fenway. Reformas foram feitas, estudos realizados e, para alegria de todos, deram ao Fenway mais 50 anos de vida. 50 anos de histórias que eu não poderei contar, nem você. 50 anos de paredes que sabem mais de baseball que qualquer comentarista metido a besta. 50 anos de risos e lágrimas, alegrias e tristezas, home runs, bases roubadas e erros.

E foi por isso que salvaram o Fenway. Porque não é um vestiário com 55 telas de LED que faz um time de baseball. Não é um telão de 800 polegadas que faz a torcida se empolgar. Sequer, é uma privada com assento com aquecedor que deixa o torcedor pronto para o jogo.

O que faz o Baseball é a história. A história de um estádio que nasceu em 1912, com capacidade para 11 mil pessoas em suas arquibancadas de madeira. Passou por uma crise na década de 20, quando Babe Ruth foi vendido para os Yankees. Mudou de dono, foi quase destruído por um incêndio, mas voltou abrigando mais pessoas e com um novo placar. Assistiu à Maldição do Bambino, período que o Boston ficou sem um título de World Series, atribuído à troca de Babe Ruth, mas resistiu bravamente. Ganhou o Left Field mais famoso do Baseball, o Green Monster, que nasceu somente como “O Muro”, mas, depois de perder o grande número de propagandas nele, foi pintado de verde e imortalizado.

As bandeirinhas vermelhas são os títulos de World Series. Pulam de 1918 pra 2004

Se o Fenway fosse uma pessoa, com certeza se sentiria mais feliz do que nunca ao alcançar o centenário. Por tudo que viu, por tudo que presenciou e por tudo que representa no mundo dos esportes. E mais! Por ser o velhinho mais visitado e com mais amigos do mundo, já que desde 15 de maio de 2003, todos jogos nesse adorável senhor, são garantia de casa cheia.

E no dia que vier à tona novamente o assunto da demolição do Fenway, os torcedores vão perguntar: Não dá pra demolir a World Series antes?

Hamels admite ter arremessado propositalmente em Bryce Harper

Quem assistiu ao jogo de ontem entre Washington Nationals e Philadelphia Phillies, viu que o arremessador Cole Hamels atingiu o Outfielder novato do time da casa, Bryce Harper, logo em sua primeira ida ao bastão.

Num momento de rara sinceridade entre jogadores profissionais, Hamels admitiu que arremessou a bola propositalmente no calouro-sensação.

"Eu tentei acertá-lo, não vou negar. Foi algo que eu cresci assistindo. Só estou tentando dar continuidade ao antigo baseball. Algumas pessoas fogem disso."

A continuidade que o arremessador deu foi a um discurso exagerado, parecendo que queria justificar seu erro. Talvez tenha se arrependido logo depois.

"Eu lembro que quando era um novato, a zona de strike era muito, muito pequena. É assim que o baseball é. Algumas vezes a liga protege alguns jogadores".

O que não podemos esperar é que a liga vá proteger Hamels agora. Depois de tamanha sinceridade, a MLB deve suspender o arremessador por alguns jogos. Mesmo que ele tenha tentado amenizar a situação:

"Eu não vou machucar alguém. Eles não vão gostar, mas eu não vou dizer que não foi isso que tentei fazer. Acho que ele entendeu a mensagem e mandou a sua também". Hamels se refere aqui ao lance que Bryce Harper rouba o Home Plate e anota a primeira corrida do time, logo após ter sido atingido.

Quanto a não machucar alguém, acho que não é do controle dele. Um arremesso pode realmente machucar, e ele sabe disso.

Harper, quando informado das declarações de Hamels, riu e disse "É um grande cara, um grande arremessador, sabe como arremessar. É um all-star".

É válido ressaltar que, algumas entradas depois, Hamels também foi atingido pelo arremessador dos Nats, Jordan Zimmermann. Aguardamos agora uma nova série entre os dois times.

---

Apesar da pequena polêmica (não chega aos pés de mamilos), o Philadelphia evitou a varrida a vencer o jogo por 9-3. Contudo, o destaque ficou mesmo para Harper que tornou-se o primeiro jogador com menos de 20 anos a roubar o Home Plate em 48 anos. Também foi o primeiro da história dos Nationals a fazê-lo num roubo direto, sem envolver outro roubo na mesma jogada.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Os rebatedores quentes de abril


Ontem falamos da situação geral da MLB após um mês de temporada. Hoje, vou tentar abordar um pouquinho os destaques individuais no bastão até agora.

Não posso começar destacando outro jogador que não seja o Outfielder dos Dodgers, Matt Kemp. Kemp tem rebatido a bolinha 41% das vezes que vai ao bastão, o que totaliza 36 rebatidas até agora. Kemp bateu 39 Home Runs na temporada passada e, um repeteco de tal número já deixaria os Dodgers muito satisafeitos. Mas, temos tudo para acreditar que o número 27 da equipe Angelina vai superar com certa facilidade esse número em 2012. Ainda mais se considerarmos que, ao final de Abril de 2011, ele havia conseguido 6 rebatidas que foram para depois do muro, metade dos 12 Home Runs que já conseguiu na atual temporada. Parece que 2012 promete. Além dos 12 Home Runs alcançados, Kemp já impulsionou 25 corridas, anotou outras 25 corridas, foi andado 14 vezes e é líder da liga em Slugging Percentage.

Assim eu também sei rebater, Kemp!
Quem também joga no campo de fora e não quer ficar para trás de Matt Kemp, é a primeira escolha do Draft de 1999, Josh Hamilton. Rebatendo 39,5% e impulsionando 25 corridas com seus 9 Home Runs, o experiente jogador do Texas Rangers luta para se manter saudável e fazer sombra à grande performance de Kemp.

Entrando no infield, temos a bela temporada que o amado e odiado Derek Jeter vem fazendo. Seus 40% de aproveitamento, junto com os 4 Home Runs que já bateu, impulsionaram 13 corridas e anotaram 16 em 2012. Lembrando que em 2011, o experiente Shortstop só veio bater seus primeiros Home Runs no mês de maio e terminou a temporada com apenas 6 deles. Além disso, somente no mês de agosto Jeter conseguiu ultrapassar a barreira dos 30% no bastão. Os torcedores dos Yankees não devem estar achando nada mal esse upgrade no já forte atque Nova Iorquino.

Ele pode ser feio, mas tá na moda e ganha bem
Mudando apenas de bairro, o 3ª base dos Mets, David Wright, só fica atrás de Jeter e Matt Kemp no aproveitamento no bastão.Tentando entrar num ritmo que lembre suas temporadas antes de 2010, quando costumava bater entre 25 e 35 Home Runs, Wright já impulsionou 14 corridas nesta temporada.

Na 1ª base, eu escolheria Miguel Cabrera para o time do primeiro mês. Miguelito repetiu seus 7 Home Runs do mês de abril de 2011 e melhorou nas corridas impulsionadas, com 21, liderando a posição. Isso porque o rapaz ainda não está voando.

Miguelito fingindo que sabe correr
Ian Kinsler é um luxo para os Rangers. Um leadoff que já bateu 5 Home Runs, impulsionou 15 corridas e anotou 26. Com 29 anos, a escolha de 17º round dos Texas em 2003 caminha para repetir a temporada de 32 Home Runs que teve em 2011 e, quem sabe, ajudar seu time a chegar a mais uma World Series.

Como já que escalei basicamente um time, vou completar o Outfield com o Andre Ethier. Tem 29% rebatendo, 6 Home Runs e ninguém que joga no campo de fora impulsionou mais corridas que ele na temporada: 27. Pode não ser um gênio, mas tá sabendo colocar seus companheiros de volta no home plate.

De Designated Hitter, não posso escolher outro que não seja nosso querido Big Papi. Aos 36 anos, David Ortiz está a 16 Home Runs de alcançar o 400º na carreira, contando com os 6 que já rebateu nesta temporada. Papi é líder entre 1º Bases e DH em porcentagem e já colocou 21 corridas a mais na conta do Boston este ano. Logicamente ele não irá bater 54 Home Runs, como em 2006, mas vem aí mais uma temporada consistente e interessante do Dominicano.

---

Nos próximos capítulos, devo trazer um apanhado das agradáveis surpresas no montinho até agora.

terça-feira, 1 de maio de 2012

O Primeiro Mês da MLB


Já temos um mês de temporada regular na MLB e algumas coisas interessantes já aconteceram e estão acontecendo. Vamos a um breve resumo, ajudando aos que dormiram o mês de abril inteiro.

American League

Antes da MLB começar, a American League possuía grandes favoritos a levar a World Series. O reforçado Los Angeles Angels surgia como um destes favoritos, os Yankees foram buscar reforço para sua rotação inicial e os Red Sox, bem, são os Red Sox, né. Além disso, Texas não podia ser descartado e o Detroit Tigers prometia jogar bolas e mais bolas para além do muro com a dupla Miguelito Cabrera e Prince Fielder.

Acontece que é Baseball, né. Então a gente perdeu tempo fazendo previsões e mais previsões sem ver uma bolinha ser lançada por alguém no montinho. Até o momento que comecei a escrever este texto, Jose Alberto Pujols não bateu um Home Run sequer e o ataque dos Angels vem sofrendo pra vencer algum jogo. Estão em último lugar na divisão e antepenúltimo na AL, com apenas 8 vitórias e 15 derrotas. Enquanto o Texas vai voando em direção à vaga direta nos playoffs, o time de Anaheim ainda vai ter que melhorar muito para lutar por uma vaga de Wild Card.

Veja aqui a classificação completaO Detroit, depois de um começo arrasador, vem sofrendo com uma rotação de um homem só (vocês sabem quem) e ainda não engrenou, tanto que está atrás do Cleveland Indians (VEJAM SÓ!) na divisão Central. O time ainda não está jogando bem em casa, onde foi varrido pelo Seattle Mariners e perdeu 3 de 4 para o Texas Rangers.

Já na divisão mais famosa da AL, a briga está ótima. O Baltimore Orioles vem surpreendendo muita gente com uma campanha positiva, que já anota 14 vitórias contra 9 derrotas. New York Yankees tiveram um começo lento, mas já trataram de melhorar, vencendo 7 dos últimos 10 jogos. O Boston Red Sox também assustou seus inúmeros fãs no começo da temporada, quando deram continuidade à péssima campanha que fizeram no final de 2011, mas estão melhorando, apesar de ainda amargarem a lanterninha da divisão. O líder, Tampa Bays Rays, tem motivos para comemorar, mas também para chorar. Os arremessadores estão em forma incrível, mas Evan Longoria, o rebatedor mais importante do time, sofreu uma lesão na coxa e pode ficar fora até por 8 semanas. Vamos ver se o time da Flórida aguenta a pressão de liderar a divisão mais disputada da AL sem seu grande rebatedor.

National League

Se havia um time para o qual todos olhavam com bons olhos antes da temporada começar, era o Miami Marlins. Ballpark a ser inaugurado, Ozzie Guillen como novo manager, contratações de peso como o Shortstop Jose Reyes e o Closer Heath Bell... Mas até agora só decepção. Sem demorar muito, Ozzie Guillen deu com a língua nos dentes pegou um gancho. Heath Bell ainda não bateu o sino e já anota 3 derrotas com o monstruoso ERA de 10,85. O resto do time não ajuda no bastão, sendo terceiro pior aproveitamento da NL e o segundo que menos rebateu e anotou corridas. Resultado: só 8 vitórias em 22 jogos.

Na mesma divisão dos Marlins, o Washington Nationals vem pintando como uma agradável surpresa. É o menor ERA da MLB, o time que cedeu menos rebatidas  e que mais eliminou jogadores por strikeout até agora. É o líder da complicada divisão Leste, à frente de Atlanta Braves e Philadelphia Phillies.

Philadelphia, por sua vez, que vai sofrendo com a ausência dos importantíssimos Ryan Howard e Chase Utley. Sozinho, Hunter Pence vem sofrendo pra comandar o ataque da equipe, que até agora só anotou mais corridas que o San Diego Padres, Washington Nationals, Miami Marlins, Oakland A’s e Pittsburh Pirates.

Quem faz frente ao Washington até agora é o atual campeão St Louis Cardinals e o time do Magic Johnson, Los Angeles Dodgers. Cardinals são um dos ataques mais quentes da liga, mesmo tendo perdido Alberto Pujols. Os pitchers não têm feito feio, com o segundo melhor ERA de toda MLB, isso com Adam Wainwright ainda completamente fora de forma e Chris Carpenter, destaque nos playoffs de 2011, ainda de fora por causa de uma lesão no pescoço.

Os Dodgers contam como quentíssimo Matt Kemp. Melhor média da liga no bastão, o Center Field já bateu 12 Home Runs nessa temporada, impulsionou 25 corridas e roubou 2 bases. O rapaz está em forma incrível e leva seu time, junto com ótimos arremessadores, à liderença da NL com 16 vitórias e 7 derrotas. Parece que Magic Johnson fez bem ao time.

No mais, os D’Backs têm sido uma pequena decepção, em terceiro lugar na divisão, após vencê-la em 2011 e os Cubs, claro, continuam sofrendo pra vencer jogos.